Local da queda de helicóptero foi localizado por sinal de celular
Redação Rede TVForam realizados sobrevoos para estudar a melhor rota de acesso à região da queda.
(Foto: Defesa Civil)
Em entrevista para a rádio CBN São Paulo, a capitã do Comando de Aviação da Polícia Militar, Natália Giovanini, explicou a decisão de adiar o resgate ao helicóptero que caiu na Grande São Paulo, realizando a operação apenas pela manhã. Embora os destroços da aeronave tenham sido localizados durante a madrugada, a dificuldade de acesso à área à noite levou as autoridades a optarem por aguardar o amanhecer. Ela acrescentou que foram realizados sobrevoos para estudar a melhor rota de acesso à região.
Duas pessoas morreram na queda do helicóptero em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo. O casal, André e Juliana Feldman, não resistiram aos ferimentos do acidente. Ambos eram naturais da cidade de Americana, na região de Campinas.
O tenente Andrei, um dos primeiros a chegar ao local da queda, explicou que a localização dos sobreviventes, o piloto e a filha do casal que completa 12 anos amanhã, foi possível graças ao sinal de um celular. A última localização registrada pelo aparelho foi precisa. Andrei relatou que o piloto do helicóptero passou a noite com a menina em uma área de mata. Pela manhã, ele conseguiu se aproximar de uma área próxima à Rodovia dos Bandeirantes, onde encontrou a equipe de resgate, que resgatou a jovem logo em seguida.
O acidente
O acidente ocorreu no Morro do Tico-Tico, uma área de mata densa e morros, próxima à Rodovia dos Bandeirantes. Para acessar a região, equipes da Força Aérea Brasileira precisaram realizar rapel, enquanto os policiais militares chegaram por uma trilha.
O helicóptero desapareceu na noite de quinta-feira (16), na cidade de Caieiras, após perder o sinal de GPS por volta das 20h30. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 23h28. A aeronave havia decolado da região do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, com destino a Americana, no interior do estado. A investigação do acidente ficará a cargo do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
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