Delegado volta atrás no Caso Vitória e apresenta nova versão sobre o crime
Evelyn Mendes / Redação RedeTV!Nova análise contradiz informações divulgadas no início da investigação
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
A Polícia Civil de São Paulo revisou a versão inicial sobre o assassinato de Vitória Regina, de 17 anos, e afirmou nesta terça-feira (18) que não há indícios de tortura contra a jovem. A nova declaração contraria informações divulgadas anteriormente pela própria investigação.
Em coletiva de imprensa, o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro), e o delegado de Cajamar, Fabio Cenachi, explicaram que Vitória, provavelmente, tenha sido morta no momento em que foi abordada pelo principal suspeito, Maicol Antonio Sales dos Santos, que confessou o crime durante a madrugada.
Segundo as investigações, Maicol era obcecado pela jovem e acompanhava sua rotina pelas redes sociais desde o ano passado. "Entendemos que ele a matou dentro do veículo, onde encontramos manchas de sangue, inclusive no porta-malas. As facadas resultaram em uma hemorragia traumática, levando à morte no local", afirmou Luiz Carlos do Carmo, descartando a possibilidade de que Vitória tenha sido levada para a casa do suspeito ou mantida em cativeiro.
Sobre a suspeita de que o cabelo da vítima teria sido raspado, o delegado Fabio Cenachi explicou que, na verdade, o que ocorreu pode ter sido o deslocamento do couro cabeludo devido ao processo de decomposição. "Não há elementos que apontem para isso. Os médicos legistas acreditam que a aparência pode ter sido causada pela fase de liquefação do corpo", esclareceu.
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