Morre militar baleada em ataque próximo à Casa Branca
Maysa Nunes/ Redação RedeTV!
A morte foi anunciada pelo presidente Donald Trump em mensagem às Forças Armadas
(Foto: Arquivo Pessoal)
Na noite da última quinta-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o falecimento de um membro da Guarda Nacional baleado em Washington D.C., Sarah Beckstrom, de 20 anos. Outro militar, Andrew Wolfe, de 24 anos, segue em estado crítico.
Os dois soldados foram atingidos por disparos a duas quadras da Casa Branca e foram encaminhados a um hospital onde foram internados em estado grave. De início, as autoridades afirmaram que ambos haviam morrido, entretanto, posteriormente fizeram uma retratação.
Em uma mensagem de Ação de Graças para os membros das Forças Armadas, o líder americano comunicou o falecimento da jovem. "Sarah Beckstrom, da Virgínia Ocidental, uma das guardas de quem estamos falando, uma pessoa jovem, magnífica e muito respeitada, iniciou seu serviço em junho de 2023, sendo excepcional em todos os sentidos. Ela acaba de falecer. O outro jovem está lutando por sua vida. Está muito mal", falou.
Sarah atuava como especialista do Exército, integrante da Guarda Nacional de Virgínia Ocidental e estava em atividade em Washington desde agosto.
Em entrevista ao jornal The New York Times, o pai de Beckstrom não quis dar detalhes, mas afirmou que a filha havia sofrido um "ferimento mortal". Em seguida, ele diz: "Não haverá recuperação" Já o pai de Andrew Wolfe também preferiu não entrar em detalhes, mas pediu "orações para meu filho", disse ele.
No X, antigo Twitter, Pam Bondi, secretária de Justiça dos EUA, escreveu: "Devastada. Por favor, orem pela família de Sarah. A América jamais esquecerá sua coragem. Haverá justiça para Sarah"
O suspeito de realizar o ataque, Rahmanullah Lakanwal, atuou como soldado em uma força paramilitar no Afeganistão apoiada pela inteligência americana. Em 2021, no governo do ex-presidente Joe Biden, Lakanwal se mudou para os Estados Unidos , por meio de um programa para afegãos que trabalharam para as forças americanas durante os 20 anos de guerra. No início do ano, ele recebeu seu visto definitivo.
O suspeito também segue em estado critico .
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