07/07/2025 14:25:00 - Atualizado em 07/07/2025 14:26:00

Mulher é indiciada por jogar ácido nas partes íntimas do ex durante relação sexual

Gabriel Anjos | Redação RedeTV!

O caso aconteceu no Paraná e está sendo investigado pela polícia local

(Foto: Pixabay)

Uma mulher foi acusada de agredir o ex-namorado ao jogar ácido em suas partes íntimas durante uma relação sexual. O caso, investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), ocorreu no dia 9 de junho, na cidade de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais.

O inquérito policial apontou que os dois haviam mantido um relacionamento por quatro anos e meio e estavam separados há pouco tempo.

Segundo o depoimento do homem, a mulher foi até sua casa para resolver uma questão relacionada a um celular. Após um desentendimento entre eles, acabaram tendo uma relação sexual.

Durante o ato, ela aplicou um líquido corrosivo nos órgãos genitais do ex-parceiro, dizendo se tratar de um produto com efeito estimulante. A substância causou ferimentos graves, incluindo queimaduras e necrose.

A vítima foi levada ao hospital, passou por cirurgia e continua internada, sem previsão de alta.

A mulher, por sua vez, apresentou uma versão diferente. Ela afirmou que foi forçada a se encontrar com o ex após ter sido ameaçada por ele. Disse ainda ter sido vítima de abuso sexual e alegou que, durante o ato, o homem tentou aplicar o suposto estimulante nela. Segundo sua versão, ela usou o produto como forma de defesa.

Ela também relatou estar sendo pressionada por familiares do ex-companheiro, que estariam exigindo dinheiro.

Investigação descarta legítima defesa

A PCPR concluiu que houve excesso na conduta da mulher e que a situação não configura legítima defesa. Para a polícia, ela deveria ter procurado as autoridades em vez de confrontar o ex pessoalmente. A aplicação do ácido, segundo os investigadores, foi uma ação injustificável, mesmo diante das alegações apresentadas.

Com o inquérito encerrado, a mulher foi formalmente indiciada por lesão corporal. Ela pode ser condenada a uma pena de 1 a 5 anos de prisão, com possibilidade de agravamento. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que analisará os próximos passos judiciais.

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