"Só tem um caminho: implementar", diz Marina sobre metas climáticas
Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência BrasilA ministra deu a declaração após participar, neste sábado (16), no Rio de Janeiro, do evento voltado para mobilização política em ações climáticas 'The Climate Reality Project'
(Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil)
Ao ser questionada sobre a expectativa para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, em novembro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva foi enfática ao afirmar que “agora, só tem um caminho: implementar”.
A ministra deu a declaração após participar, neste sábado (16), no Rio de Janeiro, do evento voltado para mobilização política em ações climáticas The Climate Reality Project, liderado pelo ex-presidente dos Estados Unidos e ativista ambiental, Al Gore.
Ao ser questionada sobre a expectativa para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, em novembro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva foi enfática ao afirmar que “agora, só tem um caminho: implementar”.
A ministra deu a declaração após participar, neste sábado (16), no Rio de Janeiro, do evento voltado para mobilização política em ações climáticas The Climate Reality Project, liderado pelo ex-presidente dos Estados Unidos e ativista ambiental, Al Gore.
Ao responder à imprensa, Marina Silva complementou: “É preciso agora implementar os compromissos que nós já assumimos por consenso. Assumimos em Dubai, no Azerbaijão, que era US$ 1,3 trilhão [para financiamento climático], de triplicar [energia] renovável, duplicar eficiência energética, nos afastar para longe de combustível fóssil, de desmatamento, viabilizar os recursos de perdas e danos. Tudo isso já foi decidido”, diz.
A ministra ressaltou que o mundo chegou ao limiar do processo que já é debatido há 33 anos e vive hoje uma crise civilizatória, em que líderes preferem guerrear entre si a declarar guerra contra uma ameaça planetária. “São 500 mil vidas perdidas a cada ano, só em função de onda de calor. Em dois anos, as ondas de calor matam mais pessoas do que o que aconteceu com a covid-19”, destacou.
De acordo com a ministra, o sucesso das negociações climáticas está em um bom planejamento para os próximos dez anos que garanta a efetividade de ações para manter o aquecimento do planeta em 1,5º acima do nível pré-industrial. “Se o Acordo de Paris nos levou ao caminho das regras e da negociação, agora tem que nos levar para o mapa do caminho da implementação”, reforçou Marina.
Recursos
Ao ser questionada sobre os recursos de terras raras existentes em territórios ocupados por comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas, a ministra voltou a apoiar a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vetar os dispositivos que tratam do assunto na proposta que mudou as regras do licenciamento ambiental no país e que originou a Lei nº 15.190.
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